Transporte ferroviário aumenta 5% em 2023 e atinge maior patamar desde 2018

da Agência iNFRA

O transporte ferroviário de cargas aumentou 5% em relação a 2022 e terminou o ano passado no maior patamar desde 2018, ano que registrou o maior volume transportado desde o processo de concessão de ferrovias. Os dados são da ANTF (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários).

O volume transportado em TKU (Tonelada/Quilômetro Útil), medida que considera o volume transportado pela extensão percorrida, atingiu 389,5 bilhões. Em 2022 foi de 371,1 bilhões. O maior número desde 1997 é o de 2018, com 407,1 milhões.

Medida em toneladas, a quantidade chegou a 530 milhões em 2023, superior aos 500,8 milhões de 2022. Houve crescimento do volume tranportado em todas as cargas. Minério e carga geral, 5%; soja e farelo de soja, 6%; contêineres, 3%; acúcar, 15%; celulose, 2,5%.

Com isso, não houve mudança em relação a 2022 na proporção do volume transportado entre as principais cargas, com o minério de ferro mantendo 67% de todo o volume transportado nas ferrovias, seguido dos produtos agrícolas, com 27%, e os outros com 7%.

Apesar do crescimento, nas principais cargas transportadas, a participação das ferrovias no total exportado do país diminuiu em 2023. No caso da soja, o volume passou de 49% em 2022 para 42%. No milho, a queda foi de 50% para 39%. Minério de ferro caiu de 94% para 91%, e houve ganho na celulose, que passou de 44% para 48%.

Eficiência energética
Um dos dados apresentados no relatório é o ganho de eficiência energética com o aumento dos volumes transportados em ferrovias ao longo das últimas duas décadas. 

Pelos dados da associação, entre 2006 e 2023 houve um aumento de 64% no volume transportado por ferrovia. E, no mesmo período, a quantidade de diesel por mil TKU caiu de 4,9 litros para 3,33 litros, menos 26%. O número de acidentes teve queda.

Resiliência e potencial
Para o diretor-executivo da ANTF, Davi Barreto, os números do balanço de 2023 revelam a retomada da curva de crescimento do setor ferroviário de cargas e “comprovam tanto a sua resiliência, depois dos impactos da pandemia, quanto o seu potencial de expansão”.

“A força do minério de ferro e dos granéis agrícolas ficou mais uma vez evidente, além do papel de destaque do açúcar e do ferro gusa no transporte de carga geral. Foi um resultado positivo, bastante consistente, que, associado à queda expressiva do número de acidentes e a uma cada vez maior eficiência energética operacional, reforçam o nosso otimismo em relação à performance de nossas ferrovias em 2024”, disse o diretor.

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