28/08/2025 | 10h59  •  Atualização: 28/08/2025 | 11h06

TCU vê imprecisão nos cálculos da securitização da CDE-Eletrobras

Foto: Saulo Cruz/TCU

da Agência iNFRA

O TCU (Tribunal de Contas da União) entendeu que houve imprecisão nos cálculos para viabilidade da operação de antecipação de recursos que a Eletrobras deveria aportar na CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) após a privatização. A securitização, feita em 2024, antecipou R$ 7,8 bilhões para quitar os empréstimos das contas Covid e de Escassez Hídrica, que eram cobrados nas contas de luz.

A corte julgou parcialmente procedente representação apresentada pelo senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, que afirmava que “erros grosseiros” teriam diminuído o valor do benefício ao consumidor com a operação de R$ 510 milhões para cerca de R$ 46 milhões. Segundo o TCU, a despeito das falhas de imprecisão, não houve erro grosseiro.

Apesar do entendimento, a corte não recomendou a revisão dos valores. A decisão foi de dar ciência dos fatos ao MME (Ministério de Minas e Energia) e a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia) acerca de “falhas de imprecisão nos dados utilizados para o cálculo inicial do benefício”. 

Para o tribunal, é necessária adoção de providências para “prover maior robustez aos futuros estudos que fundamentam políticas setoriais de alto impacto”. O processo foi arquivado pelo TCU.

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