Rafael Bitencourt, da Agência iNFRA
A ANM (Agência Nacional de Mineração) registrou aumento de quase 400% do número de autorizações de pesquisas para identificação de elementos de terras raras no território nacional no ano passado. Houve o salto de 350 autorizações, em 2023, para 1.361, em 2024. A informação foi divulgada pelo chefe da Divisão de Minerais Críticos e Estratégicos da agência, Mariano de Oliveira, nesta quarta-feira (10), durante audiência pública no Senado.
“Quando eu digo que 1.361, em 2024, não significa que seja essa mesma quantidade de empresas. Tem muitas empresas que requerem várias áreas simultaneamente”, disse Oliveira ao senadores da CTT (Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informática).
De acordo com o técnico da ANM, os estados que lideraram esses pedidos de pesquisas em 2024 foram: Bahia (604 pedidos), Minas Gerais (321) e Goiás (231).
Oliveira explicou que, apesar do grande volume de pedidos de pesquisas, não houve portarias de lavras que garante o início da exploração de terras raras nos últimos anos. Segundo ele, as últimas portarias foram assinadas em 2020. Foi o total de sete, em favor da única mina em produção no país: Serra Verde, Minaçu (GO).
