da Agência iNFRA
O CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) definiu nesta quarta-feira (6) que a EPE (Empresa de Pesquisa Energética) deve concluir estudo sobre a flexibilidade do SIN (Sistema Interligado Nacional) ao longo de 2025. A análise então será deliberada no CNPE (Conselho Nacional de Política Energética).
O estudo deverá indicar se o sistema tem capacidade suficiente para atendimento da ponta de carga. “O critério de flexibilidade refere-se à capacidade de o sistema de ajustar a entrega de potência para atender ao requisito da carga. É um elemento importante para equilibrar a demanda de energia elétrica em tempo real e a geração, especialmente a partir do forte incremento de fontes intermitentes de geração”, diz nota publicada pelo MME (Ministério de Minas e Energia).
Atendimento de demanda
O CMSE também definiu que deverão ser mobilizados recursos adicionais para atendimento do pico de demanda entre novembro e janeiro do próximo ano, entre eles, despacho de termelétricas, resposta da demanda e importação de energia.
Período chuvoso
Durante o encontro, o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) indicou que o período úmido já teve início nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, no entanto, está atrasado na região Norte do país. Situação que deve permanecer nas próximas semanas.
Também foi constatado que todos os subsistemas do país tiveram a ENA (Energia Natural Afluente) abaixo da média histórica ao longo do mês de outubro. O que também deve permanecer em novembro, com exceção da região Sul.
Bandeira verde
O MME projeta que a bandeira tarifária de energia elétrica voltará a ser verde no próximo mês. Segundo fonte do governo, há essa expectativa por causa do aumento das chuvas no país e da projeção de melhoria dos níveis das hidrelétricas, reduzindo o custo de geração.
A definição da bandeira cabe à ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). O último mês em que o patamar verde vigorou foi em agosto. Neste mês de novembro, está em vigor a amarela.