da Agência iNFRA
As decolagens internacionais, no acumulado de janeiro a maio, alcançaram a marca histórica de 66 mil voos, superando o recorde anterior registrado, de 59.884 decolagens, do período pré-pandemia de Covid-19. Na comparação com o mesmo período de 2024, houve um crescimento de 15,6%, segundo dados da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
Além dos voos internacionais, o Ministério de Portos e Aeroportos destacou em nota o bom desempenho das aéreas nacionais, que, neste mês de julho, devem registrar um aumento na oferta de voos de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior. De acordo com a pasta, as companhias “vão disponibilizar mais de 68,3 mil voos domésticos, somando acima de 11 milhões de assentos”.
O ministro Silvio Costa Filho afirma que este mês de julho será o “melhor mês da aviação brasileira, com quase 70 mil voos”. O ministério informa que, para atender o aumento da demanda, a Gol Linhas Aéreas deve realizar, neste inverno, mais de 27,5 mil pousos e decolagens (+10% face a julho de 2024), e a Latam Airlines Brasil prevê 23,1 mil voos domésticos para período.
Região Sudeste
Em um recorte da movimentação nos aeroportos da região Sudeste, principal polo do transporte aéreo no país, foram registrados mais de 10,2 milhões de passageiros em maio, um aumento de 11,3% em relação a 2024 (9,2 milhões de passageiros). O aeroporto mais movimentado da região foi o de Confins (MG), com 4,9 milhões de passageiros (+16,67% na comparação com o ano passado). Viracopos (SP) vem em seguida, com 4,8 milhões de passageiros (+9,4%).
O Aeroporto do Galeão, que tem ampliado a oferta de rotas, inclusive no segmento de voos internacionais de médio e longo curso, segundo informou o ministério, registrou uma alta de 22,64% na movimentação de maio, com 4,5 milhões de passageiros.
