Geraldo Campos Jr, da Agência iNFRA
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta segunda-feira (10) que o fundo nacional para financiar a transição energética anunciado pelo presidente Lula ainda não tem um modelo pronto. Segundo ele, o formato, incluindo quanto e de quem cobrar, será calibrado pelo CNPE (Conselho Nacional de Política Energética). A próxima reunião do colegiado está agendada para dezembro.
“Esse é um debate técnico e profundo que vamos fazer agora. O que nós precisamos é dar exemplo para o mundo com mais ações práticas. E o fundo para transição energética pode ser uma possibilidade para a gente achar uma governança para a transição energética global”, disse em entrevista em Belém (PA), durante a COP30.
Segundo Silveira, a ideia inicial era cobrar recursos apenas do setor de petróleo, mas ele defendeu a ampliação do escopo. “Eu dei ideia inclusive que não deve ser só do petróleo e também pegar outros recursos não renováveis, como é o caso da mineração”, afirmou.
Quanto à destinação, o ministro disse que irá propor ao governo que o fundo possa ter uma parcela destinada a projetos sociais. “Eu vou defender que, além de acelerar a transição energética, tenhamos uma parte do recurso para inclusão social”.








