06/10/2025 | 12h04  •  Atualização: 07/10/2025 | 11h27

Sabesp diz que já havia avaliado incorporação da Emae no passado

Foto: Semil/GovSP

Geraldo Campos Jr. e Amanda Pupo, da Agência iNFRA

O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Sabesp, Daniel Szlak, afirmou em teleconferência nesta segunda-feira (6) que a companhia de saneamento já tinha avaliado uma possível incorporação da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) no passado. Isso, segundo ele, permitiu uma “vantagem de timing” na análise da operação quando a empresa foi sondada há cerca de quatro semanas para comprar o ativo. A operação foi anunciada no domingo (5).

“O negócio foi originado passivamente. Fomos abordados e em três a quatro semanas fechamos o negócio. Assinamos agora em outubro e esperamos que as aprovações regulatórias sejam atingidas até o fim do ano, tendo a conclusão final até o primeiro trimestre de 2026”, afirmou Szlak. O CEO da Sabesp, Carlos Piani, também se referiu à compra como um “negócio ao qual nós reagimos”.

A Sabesp ficou com 74,9% do capital total da Emae, sendo 29,9% de ações compradas da Vórtx DTVM pela execução de uma dívida do Fundo Phoenix Água e Energia (controlador da Emae), do empresário Nelson Tanure; e outros 40,2% comprados da Eletrobras. A operação, segundo Daniel Szlak, será financiada com recursos próprios e não há planos no momento de aquisição das ações remanescentes.

Planos para a empresa
Do ponto de vista das operações da Sabesp, que fornece água, coleta e tratamento de esgoto para 375 municípios de São Paulo, Szlak afirmou que o negócio será “muito estratégico” diante do cenário de escassez hídrica. O destaque é o aumento de integração com a represa Billings.

De acordo com a apresentação feita pela empresa, com a compra da Emae, haverá aumento de eficiência e eliminação do risco de secas afetarem as atividades da Sabesp no médio e longo prazo. A empresa estima que a integração com a Billings vai gerar um aumento de 10% no abastecimento de água tratada de 2026 a 2029. Além disso, o cálculo é de que haverá ampliação da capacidade de armazenamento de água para consumo humano e usos múltiplos na Região Metropolitana de São Paulo em 52% até 2029.

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