Rafael Bitencourt, da Agência iNFRA
A Asanm (Associação dos Servidores da Agência Nacional de Mineração) e o Sinagências (Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Reguladoras) lamentam, nesta quarta-feira (17), a vinculação do nome da ANM (Agência Nacional de Mineração) às denúncias de corrupção. A manifestação veio após repercussão sobre a prisão do diretor Caio Trivellato e outros dois ex-servidores investigados pela PF (Polícia Federal), no âmbito da Operação Rejeito.
Para as entidades, “episódios como este tornam urgente blindar a ANM contra a captura regulatória”. Na visão dos servidores, a situação enfrentada pela ANM “decorre diretamente do modelo de porta giratória”, que permite o trânsito de dirigentes entre cargos públicos e interesses privados”. Esse modelo, alertam, dá brecha para desvio de finalidade e corrupção.
“É inaceitável que a ANM, criada para fortalecer a governança e a regulação do setor, deixe de ocupar o noticiário econômico para figurar no noticiário policial”, pontuaram em nota.
O Sinagências e a Asanm defenderam que desvios pontuais não afetam a credibilidade do quadro técnico do órgão. “Os servidores de carreira da ANM têm histórico de compromisso com a legalidade, a transparência e a defesa do interesse público. Eventuais desvios de conduta individuais não representam a categoria”, destacaram.








